Igreja Apostólica do Brasil

"Inconfundível"

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Palavras do pastor...

Unicidade ou unidade?

Há muitas divergências sobre o assunto, que trata se Deus é um ser indivisível, inseparável, apenas e literalmente um (Unicidade), ou se existe uma unidade dentro da divindade (trindade). No entanto, as escrituras sagradas nos revelam de gênesis ao apocalipse, nos afirmando em seu monoteísmo estrito e mostrando a unicidade de Deus.  Penso que não podemos confinar Deus a três ou a qualquer número de papeis ou títulos, pois pai, filho e espírito santo são títulos de um único Deus ou manifestações de um só Deus. Nem podemos dividi-lo em três pessoas, isso traz um grande erro teológico, um conflito escriturístico muito grande, porque Ele é um em sua totalidade, numericamente falando, e não em unidade, pois os judeus até os dias de hoje não entendem que Deus seja três pessoas, como sugere a doutrina da trindade. A vista de muitas passagens do AT, bem como, do NT, podemos descrever a unicidade em termos inequívocos, a absoluta unicidade de Deus, Deus é um ser indivisível. Quando nas escrituras aparece a figura de Deus em relação a palavras que podem significar tanto um, em número absoluto, quanto em unidade, isto implica realmente em demonstrar um conceito de unidade de seus múltiplos atributos de poder e não personalidades separadas, ou distintas, e nem uma união cooperativista de pessoas separadas na divindade, isto é doutrina pagã. O povo judeu sempre tentou demonstrar o monoteísmo estrito, para combater as ideologias de povos pagãos que adoravam várias divindades, demonstrando categoricamente em seus ensinos, que Deus é um em número absoluto, em essência e em Espírito. Se entendermos que Deus é uma trindade de pessoas e personalidades separadas, logo cairíamos em politeísmo, sem poder ter argumentos para combater a crença em vários deuses, no entanto, o propósito da palavra de Deus é demonstrar, quando aparecem expressões numéricas que demonstram unidade na versão original (hebraica), é a forma de expressar os múltiplos atributos de Deus, como já falado, tendo um duplo sentido. Todavia, as escrituras sagradas tem o propósito de negar o politeísmo e expressar Deus, sendo um (unicidade). Deus se manifestou como uma sarça ardente a Moisés, em teofanias no AT, como pai na criação, como filho na redenção e espírito santo o consolador e outras tantas passagens que poderíamos citar, portanto, Deus é um em valor numérico absoluto, demonstrando que Deus é um ser indivisível, inseparável e absoluto em sua essência, demonstrando assim a unicidade de Deus.

Pr. Prof. José Inácio